quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Hora do Rush


Sempre curti os filmes do Jackie Chan e um dos meus discos favoritos é o 'Rush in Rio'!
Mas não vou aqui ficar falando desse power trio, vou mostrar. Selecionei cerca da 60 minutos de vídeos deles, que seguem:

La Villa Strangiato:
http://www.youtube.com/watch?v=78D00dYOBrM&feature=related

Show Don't Tell:
http://www.youtube.com/watch?v=--OPPqaqx7g

Xanadu:
http://www.youtube.com/watch?v=qH_PPzcpeBw&feature=channel_page

Big Money ( repare que eles tocam em cima de um tabuleiro de Banco Imobiliário!):
http://www.youtube.com/watch?v=urmKhAulBqM

By-Tor and The Snowdog:
http://www.youtube.com/watch?v=t79P_UBKXRI

2112:
http://www.youtube.com/watch?v=Z6zZ3c4p62E&feature=related parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=VuUdm8jxkVQ&feature=related parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=pVpa8v0-B28&feature=related parte 3

Eu na verdade gostaria até de colocar mais, entretanto, para manter a piada infame, vou ficar só com esses, acho até que excederam 60 minutos...
Depois de ver tudo isso e simplesmente ficar estupefato com o que três caras podem fazer, só tenho a dizer que essas bandas formadas em 1968 são fogo viu?

Brinde, Rush fazendo cover de The Who levando 'The Seeker':
http://www.youtube.com/watch?v=6QUWkFeGQ0A



Hermano L.P. da Silva diz:
cara sempre chamei aqueles discos vinis de LP mesmo...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Alice In Chains - Análise Musical

Mórbido, lento, pesado, agonizante, suave e belo. Pode parecer estranho mas essas são sim as palavras-chave do Alice In Chains.
Sem dúvida nenhuma, o quarteto foi a mais diferente banda vinda do movimento grunge e do contexto de Seattle no final da década de 80 e início da de 90.
A banda conseguiu justar várias vertentes musicais como o hard rock, heavy metal, country, blues. E curiosamente, não se pareciam nem um pouco com as outras banda consideradas "grunge".

Começando por seus membros, é difícil não reconhecer a voz bem posta, anasalada, rasgada e única de Layne Staley, e claro, seu enorme alcance vocal. Você consegue perceber toda a dor e ódio que ele sentia nas músicas e ainda assim entender sua melancolia. Veja isso em músicas como as mórbidas Angry Chair e Frogs e no blues sombrio de Real Thing, assim como na curiosa e bela Love, Hate, Love e na viajante I Stay Away. Além disso, seus gritos agonizantes dão uma certa sensação de prazer a qualquer um que ouça Man In The Box ou Rooster. Suas letras quase sempre tristes e melancólicas eram refletidas com perfeição e fluidez nas canções. Com certeza Layne foi um gênio da música e deve ser lembrado mesmo depois de sua morte.

Já Jerry Cantrell, consegue prender qualquer um com seus solos e riffs naquela guitarra suja e distorcida ou então com aqueles violões que parecem estar estrapolando o limite dos alto-falantes. É excitante ouvir sua guitarra nas cheias de violão Nutshell e Brother, ou os pequenos riffs das também acústicas No Excuses e Got Me Wrong. Pra não deixar de falar das canções acústicas, o country lento de Don't Follow consegue acalmar qualquer coração nervoso.
Além das guitarras, Jerry é conhecido também como vocalista da banda, o que se pode perceber nas já citadas Brother, No Excuses e Don't Follow, nas excêntricas Heaven Beside You e Over Now, no refrão confuso de I Know Something, e ainda nos duetos com Layne como em Would?, na "tearjerker" Down In A Hole e na já citada Got Me Wrong.

O baixo da banda foi dividido entre dois Mikes: Starr e Inez. Sempre na marcação perfeita e se destacando quando necessário, a linha de baixo do Alice In Chains é maravilhosa. Em Rotten Apple e Would? você consegue ver o que são riffs poderosos de baixo. Em I Know Something e No Excuses, é possível perceber a sabedoria com que a linha foi criada.

Sobre a bateria do Alice In Chains é dificil não falar nada. Sean Kinney fez um bom trabalho em quase todas as músicas e como seria impossível falar sobre todas as músicas da banda e a linha de bateria de cada uma, seria melhor citar as que relamente surpreendem.
Com suas eventuais batidas fora do tempo, é fato que você sente uma leve dor de cabeça confortável quando o ouve tocando, como exemplo te recomendo Love, Hate, Love, Angry Chair e I Know Something. Alternando sempre em chimbais e viradas geniais, a mesma dor de cabeça retorna em Bleed The Freak e Them Bones. Ainda assim, a obra prima de Sean Kinney como baterista do Alice In Chains, foi No Excuses. Posso te garantir que nunca ouvirá nada igual na sua vida.

A discografia se resume em apenas três discos e vários EPs que foram mais do que suficientes para provar a genialidade do quarteto. Recomendo o EP Jar Of Flies e o primeiro álbum, Facelift.

Eu sei que paguei muito pau nessa análise porque o Alice In Chains é a minha banda favorita então reduzam uns 20% do que escrevi aí, alright?

Enfim, por hoje é isso. Até

vin.il